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Mamoplastia é o nome dado a cirurgia plástica feita nas mamas humanas, seja de aumento, redução ou correção. As mamas representam para a mulher grande parte de sua feminilidade, sexualidade e beleza e a melhora da sua forma foi sempre um objetivo da cirurgia plástica. Atualmente, graças ao desenvolvimento de inúmeras técnicas é possível atingir níveis de satisfação e resultados excelentes.
A cirurgia plástica da mama pode ser dividida basicamente em:
A cirurgia de aumento das mamas é um dos procedimentos com maior grau de satisfação quando bem indicada. A principal indicação é a Hipomastia (mamas pequenas), mas pode ser realizada também para correção de assimetrias e reconstrução mamária.
Com o aperfeiçoamento dos implantes mamários nas últimas décadas tornou-se uma cirurgia segura, rápida e com poucas complicações. Porém, estão relacionados com este sucesso a escolha do implante de silicone para mama (fabricante, tamanho, forma) e o desejo da paciente associado às características físicas da mesma:
O implante pode ser colocado na frente do Músculo Peitoral Maior (subglandular) ou atrás do mesmo (retropeitoral) e a escolha da posição depende de questões técnicas cabendo ao cirurgião essa decisão.
Já a indicação da via de inclusão do implante e local onde ficará a cicatriz (sulco mamário, periareolar ou axilar) pode ser decidida em conjunto com o paciente. Geralmente a anestesia é geral e a cirurgia terá um tempo médio de 1,5h, sendo que a paciente poderá ter alta hospitalar no mesmo dia.
O fenômeno da queda das mamas está relacionado com um conjunto de diversas características e processos, entre eles o grau de elasticidade da pele, a composição da mama (glandular ou lipossubstituída), a idade da paciente, o desenvolvimento completo ou incompleto da mama (amamentação), considerável perda de peso e a carga genética de cada paciente.
Apesar destes diversos fatores, a forma para correção das mamas obedece ao preceito comum de estabelecer uma relação de conteúdo (tecidos internos da mama) e continente (revestimento da mama ou pele) adequada. Para isso muitas técnicas foram desenvolvidas não existindo, necessariamente, a melhor, mas sim àquela que o cirurgião tem mais intimidade e que julga mais adequada em cada caso. O objetivo final é sempre a melhora da forma e cicatrizes simétricas e bem posicionadas.
Uma das técnicas mais empregas é a que resulta em cicatriz semelhante a uma letra “T” de ponta-cabeça ou invertida associada a uma cicatriz ao redor da aréola e outra técnica que resulta em cicatriz vertical e ao redor da aréola (sem a porção horizontal da cicatriz). Em geral, quanto maior a flacidez da pele e maior a mama, maiores as cicatrizes.
A qualidade destas cicatrizes depende primeiramente da capacidade de cicatrização do paciente seguido da técnica utilizada e do pós operatório adequado (curativos adequados, uso de malha, repouso, cuidados com a ferida). Em muitos casos a cirurgia de Mastopexia pode ser associada à colocação do implante mamário (prótese de silicone). Geralmente, utilizamos essa associação nos casos de mamas pequenas, pouco caídas e com flacidez de pele. Algumas vezes podemos conseguir uma cicatriz resultante apenas ao redor da aréola.
A Mastopexia é realizada em centro cirúrgico, sob anestesia geral e dura em média 3hs. A alta hospitalar é no dia seguinte à cirurgia.
Mamas muito grandes podem significar desconforto físico e emocional para as pacientes, principalmente após o período de amamentação que acaba por aumentar a flacidez de pele local acentuando a queda das mesmas.
A Mamoplastia redutora refere-se ao procedimento cirúrgico que visa diminuir o tamanho das mamas adequando-as proporcionalmente ao restante do corpo. É possível alterar a forma da mama e da aréola.
Quanto à técnica cirúrgica, muito se assemelha àquela utilizada na cirurgia de Mastopexia (elevação das mamas) que resulta em cicatriz em forma da letra “T” invertida associada à cicatriz ao redor da aréola diferindo no fato de que no caso da Mamoplastia Redutora, o cirurgião sempre reduzirá o volume das mamas através da retira de tecido das mesmas (glândulas, tecido gorduroso, pele).
É muito importante que as pacientes que venham a ser submetidas a esta cirurgia encontrem-se no peso ideal ou próximo dele, pois diminui sobremaneira o número de complicações e maximiza o resultado cirúrgico.
A cirurgia é mais indicada para pacientes com dores nas costas, pescoço e ombros devido ao peso das mamas, pacientes com irritação na pele do sulco mamário e com lesões nos ombros causadas pelo sutiã e para aquelas na qual o grande volume mamário possa causar algum tipo de constrangimento e ou alteração no convívio social.
A Mamoplastia Redutora é realizada em centro cirúrgico com anestesia geral e dura em média 3 a 4hs.
A cirurgia plástica é comum entre homens que procuram corrigir e melhorar a aparência das mamas, saiba mais sobre a Ginecomastia (cirurgia plástica de redução de mama).
Os exames exigidos podem variar de acordo com o caso e o propósito da cirurgia, seja para aumento ou redução das mamas. No entanto, de uma maneira geral, as análises solicitadas pelo cirurgião plástico especialista em mamoplastia são:
Após avaliar a paciente, esclarecer todas as dúvidas e considerá-la apta à cirurgia plástica das mamas, o cirurgião plástico irá passar algumas recomendações de preparo para a mamoplastia. Apesar de haver algumas orientações específicas para cada caso, os principais cuidados são:
A analgesia utilizada para a mamoplastia pode ser a peridural, com auxílio de sedação, ou a geral, dependendo do tipo de cirurgia (aumento ou redução) e de cada caso particularmente.
O tempo da mamoplastia, bem como em qualquer outra cirurgia plástica, pode variar bastante de acordo com as particularidades do procedimento. De uma maneira geral, uma cirurgia de mamoplastia demora entre 1 e 4 horas.
A alta hospitalar não costuma demorar, podendo ser realizada em até 12 horas após a cirurgia. Contudo, na maioria dos casos, o cirurgião plástico orienta que a paciente receba a alta no dia seguinte.
Os pontos deverão ser retirados em cerca de uma semana até dez dias após a realização da mamoplastia, durante o retorno ao cirurgião plástico. No entanto, os curativos da cicatriz podem ser necessários por um tempo maior.
Geralmente a cirurgia plástica das mamas causa desconfortos, podendo ser um pouco dolorosa. No entanto, na maioria dos casos, apenas a administração de analgésicos simples, orientados pelo cirurgião plástico, é suficiente para alívio da dor.
O indicado pelos cirurgiões plásticos é que a paciente evite posições que possam gerar pressão na região. Dessa forma, o ideal é dormir com a barriga para cima nos primeiros dias, podendo dormir de bruços 60 dias depois da cirurgia, nos casos de mamoplastia de aumento. Pacientes que fizeram a mamoplastia redutora podem levar mais tempo de recuperação e devem seguir a orientação específica do cirurgião plástico.
É aconselhado que a paciente evite a exposição direta ao sol por, pelo menos, quarenta dias seguintes à cirurgia.
É necessário aguardar a liberação do cirurgião plástico para retornar à prática de atividades físicas. De uma maneira geral, os exercícios que não exijam contato físico e são mais leves poderão ser retomados após 30 dias, enquanto o restante poderá ser realizado após dois meses. Para os casos de mamoplastia redutora esse tempo pode ser maior e precisa ser orientado pelo especialista que acompanhou o caso.
Sim. Independentemente do tipo de mamoplastia realizada, a cirurgia plástica das mamas deixa cicatrizes, discretas, mas existentes. No caso da mamoplastia de aumento, a cicatriz pode variar de acordo com o local no qual a incisão realizada para o implante da prótese foi feita, podendo ser ao redor da auréola, abaixo do sulco mamário ou na axila. Já para os casos de mamoplastia redutora, as cicatrizes mais comuns são a em formato de T, na parte inferior do seio da paciente, e ao redor da auréola. Nos primeiros meses após a cirurgia plástica das mamas as cicatrizes são mais aparentes, mas tornam-se mais discretas com o passar do tempo.
Durante as consultas com o cirurgião plástico, é possível ter uma ideia aproximada dos resultados que podem ser atingidos com a cirurgia plástica das mamas. No entanto, após realizar a avaliação, o profissional irá afirmar se a estrutura corporal da paciente permite atender às expectativas dela, bem como ajudar na escolha da melhor técnica ou prótese.
Após uma semana já é possível perceber as principais alterações resultantes da mamoplastia, mas apenas com 6 meses é possível notar o resultado completo da cirurgia.
Sim. Associar a mamoplastia com alguma outra cirurgia plástica é uma prática comum e que pode apresentar diversas vantagens, tanto no que diz respeito ao lado financeiro quanto à recuperação dos procedimentos. É preciso apenas confirmar com o cirurgião plástico a possibilidade de associar as técnicas de interesse, visto que existem alguns fatores que precisam ser considerados, como tempo das cirurgias, condições de recuperação, entre outros.
Formado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Dr. Mário Farinazzo tem mais de 10 anos de experiência como cirurgião. É pioneiro na técnica de Rinoplastia Preservadora, tendo uma das maiores experiências no Brasil.